terça-feira, 4 de dezembro de 2007

... MEROS ENGANOS ...

Ela passou, aquele jeito alegre, simpático, sorridente...
De todos chama a atenção, todos a admiram e a cercam.
Mas não é de todo generalizado.
Em muitos causa um efeito reverso.
“Credoo! Meu santo não bateu com o dela!”
Empatia, simpatia e porque não apatia??
É estranho e comum vários desses ‘sentimentos’ em um determinado momento.
Mesmo que todos sejam nutridos pela mesma pessoa em momentos diferentes e não necessariamente nesta ordem.
O que nos leva a crer, ou definir, ao primeiro olhar que não gostamos de alguém.
Pré-julgamentos, em sua maioria, infundados.
E quem disse que a primeira impressão não é a que fica?
Sábio publicitário, apenas explicitou o que muitos não têm coragem de dizer.
Olhar, julgar, ver, conhecer e descrever, desconsiderar o erro, pedir desculpas e admirar.
Assim... Nesta ordem, mas as desculpas às vezes nem chegam...
Depois tudo passa por um processo de conhecimento mútuo, e desconsiderações...
“Sabe... eu não gostava muito de você... mas você é legal!”
Meros enganos! Ou infelizes.
Deixar de fazer, de conhecer, sentir, ouvir apenas por um pré-qualquer coisa.
=]

domingo, 25 de novembro de 2007

...O querer do não poder...

Pessoas chegando, música alta, falas e risos incontidos, bebida sendo servida...
Ela sentada na escada apenas observa, com seu ar introspecto e nada interessante.
Todos bebem, sorriem, contam casos, ou causos, nunca se sabe; pessoas no mínimo interessantes, mas bastante diferentes.
Algo que não condiz com o habitual mundo que ela vive. Ela apenas observa, cumprimenta e nada mais. Passa pelas pessoas e não se encontra...
Ela sabe que tem que ser sociável, mas não consegue.
Seria conveniente que ela enturmasse, que brincasse, que bebesse, que falasse, que sorrisse... Mas ela não segue conveniências...
Ela apenas observa...
E reflete, o vazio é imenso... Ela só pensa em como preencher.
E se bebesse?
Se fumasse?
Se integrasse?
Se ela fosse uma conveniência?
Seria melhor?
Mas e os princípios? E sua consciência? O que diriam? O que pensariam??
Ela quer... mas não se permite...
Não se permite porque não quer, e sim porque não pode!
Eh... Dizem que existe o livre arbítrio... Mas para algumas pessoas ele parece não existir...

E elas apenas vivem...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Sobre o estar ausente

Acordei, e como qualquer viciado que se preze, fui sustentar meu vício... Um vício mais saudável, mas vício é sempre um vício. Liguei o computador e abri o meu MSN. Apesar de não ter muita paciência com tanta gente mandando mensagens ao mesmo tempo, me considero completamente desligada do mundo quando não me conecto. E, como de praxe, coloquei o status como ausente, para que eu tenha uma desculpa por não responder a algum contato meio inconveniente que venha me fazendo perguntas como: “qual sua altura? Quantos anos?” e por ai segue a falta de assunto. Olhei meus e-mails, abri meu Orkut e respondi meus scraps, até que realmente me ausentei da frente do meu computador por algumas horas. Fui adiantar uns trabalhos da faculdade e uns serviços domésticos e o computador continuava ligado. Até que me lembrei de olhar se alguém tinha iniciado uma simples conversa com a “minha ausência”. Eis que me deparo com um monólogo, criado por um amigo de longa data, que conhece alguns detalhes da minha vida. Fiquei meio assustada com tal conversa, parei para pensar por alguns instantes em como alguém consegue “render” tanta conversa assim, sozinho!
Eis o monólogo: “certeza q vc esta ausente?
pra onde vc foi intao?
mas...
eu acho q vc nao está tao ausente assim...
será uma questao filosofica?
ou de cunho sentimental?
dentre todas essas... eu acho é q vc está com saudade de um certo alguem... q tá em GO ou Boc City, ou no seu pensamento e coraçao
mas tudo isso pode ser uma metafora mal entedida por esse q vos tecla
pq na verdade vc pode ter realmente estar ausente, fazendo algum trabalho mas como esse mero escritor sofre de mania de perseguiçao
sta achando q vc sta lendo tudo isso e dando gargalhada enquanto o ignora por isso eu te mandarei um wink
-) enviou o wink "Fedido"
caso isso nao funcione (como foi o q ocorreu)
eu nao sei mais o q fazer...
talvez chamar a sua atençao
nada
e se eu chorasse...
ressequ][ir] §ressequido ad.
pronto
hehe
e vc continua ausente...
talvez eu deva parar de escrever
mas...
nao devo...
o q q acha sobre...
... snif snif snif snif
pouco adiataria
pois tens o coraçao todo rescequido
ou sera ressequido
ou recequido
vou olhar no dicionario
perinda
Ressequir vtd 1. Ressecar(1). 2.Fazer perder o suco ou umidade. P.3. Ressecar (3. [ conj.:59 [
... Politica?
nao é a sua praia né?
...
ja sei..
cultura
acertei?”.
Após ler todo esse monólogo, cai em uma crise de risos. Mas foi algo que também me fez refletir, como confiar em alguém que não estamos vendo? Como conversar sem o olho no olho faz falta, tudo pela Internet é muito mais prático, mas tudo muito frio, um momento de reflexão profunda. Algo simples, mas tão complexo. Eis que o telefone toca, despertei do meu momento introspectivo e fui atender, era meu amigo, querendo saber o porque de tão longa ausência. E pude perceber que, apesar da ausência de alguns, muitos se fazem presentes.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

.. mim..

Ah.. sem ter o que postar.. resolvi colocar um texto que fizeram para mim(coisa de gente narcisista neh?) rsrs. Eh um pouco antigo, mas o que vale eh a intenção! =P
Boa Viajem!! rsrsrs
Carol Carolina... Figura ímpar de uma sociedade desigual, indiscutivelmente diferente e indiferente aos que não a querem ver. Quantos anos vejo nessa Carolina, anos que se passam e anos que não se acham. Carol que vive a vida com destreza, que vive com pureza, com beleza, com fineza que beleza! Carolina Carol Bela, do cabelo de duas cores, duas vidas, dois amores, duas vidas duas paixões dois sabores. Carolina da colina Carol fina, Carol da menina, dentro de um coração que ferve, que circula em nossas vidas. Carola, Krol-ina, cafeína, heroína, cocaína, anfetamina, que menina... Carol Carol Carol. Em várias vidas te vejo Carolina em cada parede o seu rosto, em cada ano o seu desgosto. Carolina, minhas palavras são loucura, inspiração de sua aula entediante, da melancolia do François de seu Teacher de uma matéria monograma e pouco empirista. O gozo do conhecimento e o esbanjo das belas palavras do seu professor são ensinamentos ou só um remédio que cura a ânsia de seu vômito, que se embasa na ira de uma maleficência social e um descaso com a cultura!

terça-feira, 5 de junho de 2007